Sentimentos Indefinidos

Cada dia que passa descobrimos um pouco de nós, as certezas de hoje podem não ser as certezas de amanhã. Por isso os sentimentos estão em mudança constante.

domingo, setembro 24, 2006

Já nasceu...


Nasceu esta madrugada, às 6h08, com 3,880 kg o meu “sobrinho”...o Simão.
Parabéns aos papás e à mana Sarocas que esperava ansiosa por ver o irmãozinho cá fora.
Ainda não o vi mas aposto que é um bebé lindo e vai ser bem comportado como a “tia” eheheh.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Esperança...

Na passada terça-feira (19) dei um passo para aquilo que pode ser uma nova vida. A esperança está a renascer…espero que seja o início de uma nova etapa. Um novo ciclo que pode mudar totalmente o rumo da minha vida…para melhor.
Agora começo mesmo a acreditar que quando uma porta se fecha há uma janela que se abre. Espero que essa janela aberta traga muita luz e me ilumine no futuro. Obrigado aqueles que me tem dado todo o apoio que preciso.
Cada vez dou mais valor à amizade e a ti J. que tens sido o pilar que tem suportado os meus medos, os meus receios, as minhas fraquezas…apesar da distância estás sempre lá quando eu preciso. Adoro-te!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Nalgum Lugar Perdido...

Olhar-te um pouco
Enquanto acaba a noite
Enquanto ainda nenhum gesto te magoa
E o mundo for aquilo que sonhares
Nesse lugar só teu
Olhar-te um pouco
Como se fosse sempre
Até ao fim do tempo, até amanhecer
E a luz deixar entrar o mundo inteiro
E o sonho se esconder
Nalgum lugar perdido
Vou procurar sempre por ti
Há sempre no escuro um brilho
Um luar
Nalgum lugar esquecido
Eu vou esperar sempre por ti
Enquanto dormes
Por um momento à noite
É um tempo ausente que te deixa demorar
Sem guerras nem batalhas pra vencer
Nem dias pra rasgar
Eu fico um pouco
Por dentro dos desejos
Por mil caminhos que são mastros e horizontes
Tão livres como estrelas sobre os mares
E atalhos pelos montes
Nalgum lugar perdido
Vou procurar sempre por ti
Há sempre no escuro um brilho
Um luar
Nalgum lugar esquecido
Eu vou esperar sempre por ti
by Mafalda Veiga

quinta-feira, setembro 14, 2006

Novamente no fundo...


Mais uma vez tentei, e, para não variar, mais uma vez correu mal. Eu sabia que era uma despedida, apesar de não admitires. Tentaste dizê-lo muito subtilmente como é hábito teu, de forma a tornar a dor menor. Eu no fundo sabia… sabia que o relógio não estava a meu favor.
Tinha noção do abismo e mesmo assim dei o passo em frente. Resta-me agora encontrar forças para regressar ao topo.
“Agora vai ficar mais complicado”, disseste tu. Desculpaste-te com a falta de disponibilidade porque não tens coragem de me dizer que fizeste a tua escolha. E a tua escolha não sou eu, tal como eu previa. Deste-me a entender que o melhor é não criar muita expectativa.
Fechaste-me a porta, mas no entanto não a trancaste. A mensagem que fizeste passar é que não é uma despedida definitiva…é talvez um até breve...ou um até um dia destes. Quiseste deixar-me livre mas sempre com a possibilidade de “outros momentos”. Tu conheces-me bem e sabes que se um dia quiseres “voltar” há sempre a possibilidade de encontrares a porta aberta, porque eu não a consigo fechar. Pelo menos não para já, gosto demais de ti para te bater com ela na cara.
Tu és especial e tens noção disso…sabes que representas bem mais para mim do que apenas os nossos “bons momentos”. No fundo acredito que eu também represento mais que isso para ti mas tu não queres ir contra a tua consciência…eu também não quero que vás. Não te posso pedir isso. Vou seguir em frente na esperança de que te cruzes novamente no meu caminho. Se isso acontecer tenho quase a certeza de que mais uma vez vou ceder, nem que seja para sofrer novamente, porque sei que esses momentos valem sempre a pena...para mim e para ti. Acho que esse se tornou o nosso lema, aproveitar os bons momentos que temos…que tivemos.
A dor é muito intensa e sei que tão depressa não vai desaparecer mas com dizem as minhas “gajas boas” há que seguir em frente, com um sorriso nos lábios e acreditar que a sorte vai mudar.
Vou continuar a sorrir, ainda que por dentro esteja a chorar.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Recaída...



Aconteceu mais rápido do que eu estava à espera...e partiu de mim. Mais uma vez estava à beira do abismo e dei um passo em frente.
Usei a magnífica arma que é o telemóvel, esse aparelho que nos “facilita” a possibilidade de cometer erros, uns atrás de outros.
Dei-te um sinal, tu respondeste mais depressa do que eu pensava.
Apesar das horas tardias não consegui resistir…tu também não. Eu tentei adiar, tentei convencer-me de que não queria. Tu insististe...eu assenti. Sabes bem que argumentos utilizar para eu permitir que vás ter comigo. É sempre assim...ambos queríamos.
Entregámo-nos novamente naquela cama que já tantas vezes partilhámos. Os nossos corpos voltaram a fundir-se e nós deixámos que eles falassem por nós.
E agora?...O que me resta?
Resta-me esperar que voltes a sentir saudades, a querer estar comigo. Assim que possas sei que o vais fazer. Não sei quando, nem tu sabes porque em breve ela vai voltar. Eu continuo aqui, disponível para ti. Na ânsia de que um dia possas ser apenas meu. Assusta-me a ideia de te perder. O pouco que me dás representa muito mais do que possas imaginar…talvez saibas disso. Sabes de certeza…Porque eu não te cobro nada, não te exijo mais do que aquilo que me dás.
“Já era hora de assentar, mas não sei se quero”… O que significa essa afirmação? Será aquilo que estou a pensar. Será que vais decidir de uma vez por todas?
Eu também não sei se quero que o faças…Sabes porquê? Porque tenho medo das consequências que isso possa trazer. Porque no fundo eu estou em desvantagem e serei eu quem vai sair a perder desse jogo em que as nossas vidas se transformaram.
Um dia saberemos quem sai a ganhar com isto tudo.

terça-feira, setembro 12, 2006

Amar depois de Amar-te...


...este é o próximo passo. Será que vou conseguir dá-lo? Espero ter força e coragem. Pelo menos vou tentar amar a vida. Já é um grande passo!

sexta-feira, setembro 08, 2006

Dúvidas...

Não sei até quando vais permanecer em silêncio. Não sei se o vais quebrar de todo…A incerteza quanto ao futuro é o que mais me dói. Não sei, não posso saber. A dúvida paira permanentemente na minha cabeça. É isso que me aperta o coração. Nunca sei o que esperar de ti.
És perito em reaparecer quando menos espero… Podem até passar meses (como da última vez)… apenas tu sabes.
Fico sempre à mercê das tuas vontades, dos teus caprichos, das tuas súbitas saudades…
Saudades não sei de quê...Será de mim? Dos momentos que passamos juntos? Não consigo perceber…No entanto continuo presa a este sentimento que me consome a cada dia. Talvez na esperança de que um dia as coisas mudem e eu acredite realmente que significo algo mais do que momentos…algo mais do que instantes em que me queres junto a ti e me fazes acreditar que a vida vale a pena… Até quando…?

quarta-feira, setembro 06, 2006

Recordações...


Hoje fui aquele local onde me levaste da última vez que estivemos juntos. Aproveitei que estava ali perto, a uns escassos quilómetros e não resisti. Precisava ver aquela paisagem, sentir a paz que tanto necessito e procurei esse refúgio que tu me mostraste naquele dia, ou naquela noite em que tudo fizeste para estar comigo. Apesar dos horários a cumprir, das tarefas que tinhas para fazer conseguiste. Perguntaste-me se conhecia esse local e eu, na minha ignorância, afirmei que nem sequer tinha ouvido falar. Levaste-me até lá… confesso que desde esse dia não consegui esquecer aquela magnífica vista, aqueles momentos que me proporcionaste. Hoje não resisti e fui até lá…para recordar, para lembrar, para te sentir mais perto…À medida que percorria o caminho era como se tudo me viesse à memória…As palavras, as vontades, os pensamentos desse dia, dessa hora.
Era como se estivesse a reviver tudo de novo. A tua presença, as tuas palavras, o teu cheiro…
Recordei cada pormenor…o calor do início de noite, a lua cheia a subir reflectindo-se no rio…a tua descrição do local…
Repeti todos os passos que demos juntos…parei nos mesmos sítios e recordei…
Senti-me perto de ti novamente…tão perto e tão longe.
Voltei atrás no tempo…fechei os olhos e acho que consegui sentir o teu cheiro, a tua pele, a tua presença.
Mas tu não estavas lá… estava apenas eu e as minhas recordações. Queria tanto que estivesses lá...que estivesses comigo…mas isso é apenas ilusão.





segunda-feira, setembro 04, 2006

Mais perto do fim...


Tenho sono, não me apetece fazer nada, continuo cansada. Cada dia que passa se torna mais difícil fazer a rotina diária. Já não tenho forças para continuar. Se ao menos me desses um sinal… Mas tu gostas de manter esse silêncio por tempo indeterminado, gostas de me despertar da dormência dos meus sentimentos para depois atacar… És um predador que ataca quando sente que a presa está desprevenida. No fundo sabes como me apanhar e eu continuo sem conseguir escapar. Envolves-me de tal forma que não me dás hipótese de fuga. Mas estou a ficar cansada….cansada do teu silêncio, da tua indiferença. És capaz de passar semanas ou meses sem te lembrar que eu existo e depois, quando menos espero, entras em cena com a melhor das encenações, já decoraste bem o texto que me deixa presa à teia. Consegues sempre o que queres de mim, ou achas que consegues. Quando te apetece usas-me e depois deixas-me na prateleira…quem sabe eu não te esteja a usar a ti também. Não sei… Já não sei nada. Já não te percebo, nem sei se te conheço. O que pretendes de mim afinal? Não faz sentido...Nada na minha cabeça faz sentido...Preciso entender… Estou farta das tuas reticências …Porque não dizes de uma vez o que queres e decides o que sou para ti?... Não sei se aguento muito mais tempo… Talvez da próxima vez (se houver próxima vez) seja tarde demais e já não me encontres, pelo menos da forma que tu queres.

sábado, setembro 02, 2006

Cansaço...


A noite foi longa...apesar de me sentir sem forças de proseguir para além das habituais horas no tasco do costume, o motivo era forte para prolongar a noitada. O aniversário de uma das minhas Gajas Boas merecia uma noitada daquelas...No entanto as resistentes não foram muitas...mas valeu a pena. Vale sempre a pena.
O calor da noite, as pessoas a dançar, as batidas da música, o álcool (menos que o habitual), eram muitos os motivos para prolongar a noitada.
Sabia que não te ia encontrar e, sinceramente, não sei se te queria encontrar, naquela hora, naquele lugar. Nem sei bem onde tu estavas...só sei que quando a noite chegou ao fim e o cansaço já se apoderava de mim não consegui evitar pegar no telemóvel, esse objecto que nos obriga a cometer tantos erros...Desta vez não te mandei sms, fiquei-me apenas por um toque, uma espécie de sinal que te mostrou que aquela hora, na minha cama, naquela cama onde tu já me fizeste tão feliz, eu estava a pensar em ti..apesar de tudo.
Tu não respondeste, o que não me surpreendeu. Estarias a dormir, não quiseste responder ou preferiste ignorar?! Acho que a segunda hipótese é a mais plausível... Foi apenas um toque, mas não o devia ter feito. Devia ter prolongado o meu silêncio desde aquela última conversa em que com apenas três palavras me fizeste sofrer, mais uma vez. Tu sempre abriste o jogo comigo, as regras sempre foram explícitas e claras, mas por muito que me esforce, acabo sempre por quebrá-las...E tu não gostas..eu percebo. Só não percebo é a razão que te levou a reaproximares-te. Será que foi para me testar?..Talvez. Se foi esse o motivo já percebeste que acabo sempre por ceder, ceder em demasia. O teu silêncio continua...talvez seja definitivo. Quanto ao meu silêncio vou fazer tudo para não o quebrar (mais uma vez). Sinto-me cansada...cansada de mim, de tudo e de todos....mas de ti ainda não.


sexta-feira, setembro 01, 2006

O início

E assim nasce a minha aventura pelo mundo dos blogs, um mundo onde dizemos o que queremos, o que nos apetece. Onde podemos desabafar tudo aquilo que nos vai na alma, no pensamento, ainda que certo ou errado. Escrever é sempre mais fácil que falar, para mim é, sempre foi. Se calhar porque possso escolher melhor as palavras e não dizer coisas de que me possa vir a arrepender.
Vamos ver quanto tempo dura a aventura...Aventura...uma palavra que descreve na perfeição aquilo que a minha vida se tem vindo a transformar. Mas a vida somos nós que a fazemos...ou então é aquilo que deixamos que façam dela.
O melhor é ficar por aqui...por hoje.