Numa roda viva...

...é assim que anda a minha vida neste últimos dias. Às vezes dá-me a sensação de que precisava ter duas cabeças, dois corpos e até dois corações para poder fazer tudo o que quero e preciso fazer.

Tenho dividido o tempo entre o trabalho (por dever), aos amigos, em especial à minha AMIGA S. que está cá de férias e já não via há 5 meses, às saídas, à procura de casa (urgentemente). Como se isto tudo não bastasse ainda consigo encontrar no mesmo local aquela que foi uma grande paixão que me marcou e que se tornou num bom amigo e um "affair" (que não passou disso). Ninguém merece.

Ainda assim dá sempre para rir de todas as situações caricatas. Até ao início do mês de Novembro a agenda está mais cheia que uma loja em altura de saldos.

É só uma ideia...

Faltam exactamente dois meses para o meu aniversário e pouco mais para o Natal, por isso deixo aqui uma sugestão para quem me quiser uma prenda que me deixaria satisfeita.

Fazes-me falta...

Há dias que passam rápido e em que não dou pelo tempo passar. Há outros em que preciso desesperadamente de ti. Faz-me falta o teu toque, o teu sabor a tua presença. Faz-me fata o teu cheiro e, se fechar os olhos, juro que consigo senti-lo. É como se estivesse entranhado em mim, como se estivesse impregnado nos meus poros.
Sinto saudades de sentir o teu corpo junto ao meu, de ouvir a tua respiração, a tua voz.
Há dias em tudo isso me faz mesmo muita falta, tanta que não consigo explicar por palavras. E esses dias custam mesmo a passar...

Voo Nocturno

Ora aqui está uma bela de uma música que diz muita coisa e que eu adorava que me cantassem ao ouvido...

Encosta-te a mim
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos

encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar

encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos

não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver

em nome da terra, no fundo p´ra te merecer

recebe-me bem, não desencantes os meus passos

faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo

o que não vivi, hei-de inventar contigo

sei que não sei, às vezes entender o teu olhar

mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes

vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal

recebe esta pomba que não está armadilhada

foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis

em nome da estrada onde só quero ser feliz

enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada

vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo

o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo

sei que não sei, às vezes entender o teu olhar

mas quero-te bem, encosta-te a mim.