Sentimentos Indefinidos

Cada dia que passa descobrimos um pouco de nós, as certezas de hoje podem não ser as certezas de amanhã. Por isso os sentimentos estão em mudança constante.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Despedidas


Cada vez detesto mais despedidas. O simples facto de ouvir esta palavra faz-me calafrios.

E, desta vez, a culpa é do gajo aqui ao lado. Mais uma vez, digo-te "Até um dia".

segunda-feira, agosto 27, 2007

Casamentos e afins

Quando a família se junta há sempre muito que falar, então quando este "ajuntamento" acontece num casório acho que já faz parte da tradição ir bater ao assunto do costume, ou seja, o próximo a casar. No casamento do meu querido primo M. não foi excepção.
Desta vez, e como vem sendo hábito de há uns tempos para cá, o alvo escolhido foi a minha pessoa.
"Ah e tal a próxima a casar és tu".
"Agora é a tua vez".
"Prepara-te que a seguir és tu".
Mas que é isto?!
Este pessoal anda todo doido. Eu até percebo que num casamento ficam contagiados ou com uma espécie de febre em que parece que tudo tem de sair dali casado mas, por favor, esqueçam-me o meu contributo para essa causa.
Além disso, nem tudo acontece por ordem cronológica. Eu sei que por essa ordem de ideias, eu seria a próxima, mas, minha querida família, podem tirar os cavalinhos da chuva porque, caso contrário, eles vão apanhar uma pneumonia que os leva desta para melhor. Escolham lá outra pessoa porque daqui não levam nada.
Tenho mais que fazer da vida.
Mas voltando ao casamento do M. confesso que até me diverti mais do que estava à espera. Foi uma festa bonita. Foi pena o meu pai ter-me nomeado "motorista" a meio. O vinho era muito bom, mas paciência. Não se pode ter tudo.
Quanto ao meu primito, ainda nem acredito que deu mesmo o nó. Parece que ainda ontem éramos uns catraios a brincar e fazer parvoíces e o raio do moço já deu o nó.
O M. sempre foi dos meus primos preferidos. Somos da mesma idade, andamos juntos na escola. Crescemos juntos. Posso até dizer que o M. foi o meu salvador em situações mais aflitivas.
Era ele que me acordava quando eu me atrasava para apanharmos o autocarro para ir para a escola. Era ele que me dava "boleia" no guarda-chuva" quando chovia, porque ue recuso-me a "usar" esse objecto tão mal jeitoso.
Na escola era o M. que me fazia os testes de Matemática e de Educação Visual. É verdade. Aqui a menina não tinha jeito nenhum para números e para rabiscos. Mas em contrapartida eu fazia-lhe os testes de Inglês e Francês. Era mais que justo. Cada uma fazia aquilo em que era melhor e os professores nunca toparam.
Durante a missa confesso que me emocionei um pouco porque todas essas recordações me passaram pela cabeça e fico feliz porque sei que ele está feliz. Sei que, neste momento, ele tem tudo o que quer e conseguiu atingir os objectivos a que se propôs.
Espero sinceramente que continue a conseguir ao longo desta nova vida de casado e que nos voltemos a reunir todos novamente num casamento qualquer, desde que não seja o meu.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Noites de verão (ou não)

Depois de uma semana em cheio, com muitas saídas, muita diversão e poucas horas de sono chegou a hora de abrandar um bocadinho.
O meu corpo e a minha cabeça pedem-me descanso, mas só por uns dias.
Durante os últimos dias, ou melhor, noites, fartei-me de dançar, de rir, de conversar.
Claro que há sempre coisas estranhas que nos acontecem como, por exemplo, um gajo que não conhecemos de lado nenhum nos agarrar por trás, talvez por engano, e nos deixar com cara de parvas. Ou outro que decidiu ser a minha sombra e colar-se a mim. Enfim!
Agora é descansar, pelo menos até domingo, dia de casamento do meu querido primo M. Mais um que perdeu o juízo!
Esta gente não sabe que a melhor vida é a de celibatário.

terça-feira, agosto 14, 2007

Constatações

É bom saber que sentem a nossa falta, que sentem saudades nossas. É bom sentir que somos queridos e que estamos presentes nos pensamentos de alguém.
É bom saber aproveitar o tempo, por muito pouco que seja, e conseguir estar com alguém que gostamos, que nos faz falta.
É bom saber que arrsicamos coisas por alguém e/ou alguém faz o mesmo por nós.