Sentimentos Indefinidos

Cada dia que passa descobrimos um pouco de nós, as certezas de hoje podem não ser as certezas de amanhã. Por isso os sentimentos estão em mudança constante.

quinta-feira, novembro 30, 2006

É oficial...

No final de Dezembro estou oficialmente desempregada.
Será prenda de anos, de Natal ou sinal de que 2007 vai ser ainda pior que o ano que está a acabar?
Fica o mistério...

terça-feira, novembro 28, 2006

Indefinição

Nunca os meus sentimentos foram tão indefinidos... Não sei como me sinto nem como me quero sentir.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ausência

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, novembro 23, 2006

Desafio

Desafiaram-me para descrever aqui 5 manias minhas e depois de muito pensar lá consegui desencantar algumas coisas que, de alguma forma, me poderão tornar diferente das outras pessoas. Não quer isto dizer que não haja por aí mais alminhas com estes tiques, feitios, manias, ou o que seja, mas foi o que se conseguiu arranjar.
Vamos lá então enumerar:

1º - A primeira coisa que faço quando entro em casa é ligar a TV.
Mesmo que fique ligada para animar as paredes lá da barraca tenho de a ligar, é um hábito que tenho desde sempre e que acho que “herdei” do meu pai. O silêncio mete-me confusão e preciso de ouvir alguma coisa.

2º - Quando estou com sono começo a coçar a cabeça.
É mais forte que eu, quando o João Pestana chega é olhar para mim qual macaquinho a coçar os piolhos (o que não é o meu caso).

3º - Quando estou nervosa não consigo parar de abanar a perna (normalmente a direita). Estou sentada e a pernita sempre a abanar para cima e para baixo e a fazer tremer tudo a minha volta. Às tantas noutra vida já fui um telemóvel com sistema de vibração.

4º - Quando como um iogurte tenho a mania de rodar o copo à medida que vou comendo. Ou seja, em vez de ser a colher a procurar o iogurte é o iogurte que vai atrás da colher.

5º - Guardar todo o tipo de coisas que me recordem situações, pessoas ou momentos especiais da minha vida. Nisto estão incluídos bilhetes, papelinhos com coisas escritas, canetas, isqueiros e outras coisas que tais.

E pronto, acho que passei o desafio da minha querida amiga Pantera. É óbvio que tenho muitas outras manias mas não me apetece pensar mais, ou melhor tenho coisas mais interessantes em que pensar :)

Agora parece que tenho de desafiar outras 5 pessoas a entrar neste desafio mas como não me parece que tenha assim tantos leitores vou dizer alguns e logo se vê. Caso já tenham respondido paciência, já fica feito.

Desafio então:

Paty (
http://patyplanetaazul.blogs.sapo.pt)

Pt (
http://divorciadadefresco.blogspot.com)

Moko (
http://maoris.blogspot.com)

Gracinha (
http://cronicafeminina.blogspot.com)

Lucioinferro_adolfo (
http://jurisprudencia-metafisica.blogspot.com)

terça-feira, novembro 21, 2006

One Night Is Not Enough

You left your door wide open
Couldn't help but walk in
It's the last place I should be
But I'm dying to see you
Have I held out for something
That is never going to happen?
It's not me that you love
You woke up cold this morning
Shied away from my touch
I would never mean to hurt you
Cause I love you so much
Was it always only one night
That you every wanted from me?
It's not me that you love


by Snow Patrol

segunda-feira, novembro 13, 2006

Perseguição

Queria recuperar o sossego para o meu coração mas não me facilitas a vida. Como se já não bastasse lembrares-te novamente que eu existo agora teimas em não largar os meus sonhos.
É para não me esquecer de ti? Para recordar o teu sabor, o teu cheiro? Se for isso podes deixar-me dormir sossegada porque continuam gravados na minha memória.
Devolve-me a paz que me roubaste.

domingo, novembro 12, 2006

Time out

Nos últimos dias andei com uma vontade quase incontrolável de saber de ti, de dizer-te qualquer coisa. Consegui resistir e continuar com o silêncio que tu mereces e principalmente eu, porque ter contacto contigo só piora as coisas. Eu tenho consciência disso e foi assim que me controlei.
Ironia do destino, talvez, não foi preciso eu dizer-te nada. No momento em que eu menos esperava conseguiste surpreender-me, uma vez mais, ao quebrar o silêncio.
Nesse momento, mesmo à distância, conseguiste fazer-me tremer não só o corpo como (principalmente) o coração. Desta forma fizeste-me perceber que (ainda) não te esqueci.
Não percebo a tua intenção, ou talvez perceba. Estavas sozinho e pensavas que dando o mote eu iria dar-te espaço e oportunidade para te aproximares novamente.
Às vezes acho que tens uma varinha de condão e quando sentes que estou a “fugir” resolves dar ares da tua graça. Mas agora já não dá resultado.
Apesar da minha vontade ser de cair nos teus braços não o faço. Custa-me e dói-me muito mas não posso permitir que continues a usar-me. Essa dor seria maior.
Continuo sem perceber o que queres afinal...Se estás com ela não devias pensar em mim. Mas pensas. Eu sei que sim. Se não pensasses não davas pela minha falta. Sim, tu sentiste a minha falta. Esperavas encontrar-me durante esta semana, sabias que eu iria estar no mesmo local que tu, ou pensavas que sabias. E como não me viste tentaste perceber por onde andava. Isso significa que me procuraste? Que enquanto estavas com ela os teus olhos me procuravam? Que raio de relação é essa?
Eu não me curei de ti mas tu provaste-me que afinal eu não te sou indiferente e que afinal sentes falta dos “nossos momentos”. É isso que me satisfaz. Posso estar a ser mesquinha e má talvez mas dá-me um gostinho especial saber que apesar de tudo te faço falta. Talvez um dia percebas o que realmente queres, mas de uma coisa podes estar certo...terás de descobrir sozinho porque se me quiseres novamente na tua vida terás de fazer por isso, sem a minha ajuda. Mas se esse dia chegar talvez seja tarde demais, tarde demais para ti, para nós.

segunda-feira, novembro 06, 2006

E mai nada...

De que vale o céu azul
E o sol sempre a brilhar
Se você não vem

E eu estou a lhe esperar
Só tenho você no meu pensamento
E a sua ausência é todo meu tormento
Eu quero que você me aqueça neste inverno
E que tudo mais vá pro Inferno

De que vale a minha
Boa vida de playboy
Se entro no meu carro
E a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe
Eu quero que você me aqueça neste inverno
E que tudo mais vá pro Inferno

Não suporto mais
Você longe de mim
Quero até morrer
Do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse Inverno
E que tudo mais vá pro Inferno

uou uou

Eu quero que você me aqueça neste Inverno
E que tudo mais vá pro Inferno

uou uou

E que tudo mais vá pro Inferno


uou uou

E que tudo mais vá pro Inferno

quinta-feira, novembro 02, 2006

Hoje estou com aquela sensação de que me passou um camião em cima. Tive um dia de cão, cheia de trabalho e vontade de o fazer nenhuma. Para melhorar o panorama estou com uma enxaqueca que não me larga desde ontem à noite, que me causou uma péssima noite e fez questão de se manifestar ao longo de todo o dia.
Com companhias tão mais interessantes vai-me logo calhar isto…Não há pachorra!!
Mas não me vou deixar bater por uma dorzita de cabeça e não é ela que me vai impedir de ir tomar um belo de um café mais logo, a um belo de um “tasco” que eu adoro e do qual estou cheia de saudades pois esteve fechado para obras de remodelação. O resultado final está fantabulástico :)
Fiquei deveras surpreendida. Mas confesso que vou ter saudades do velhinho…belas noites (e tardes) lá passei…
Hoje vou finalmente voltar a essa segunda casa que me cura de qualquer tristeza ou depressão…há sempre uma caipirinha para animar. Que se lixe o cansaço e a dor de cabeça…se quiserem ir comigo que vão…aposto que vão gostar e é a maneira de me largarem.