Mais morta que viva

Trabalho, saídas todas as noites, copos, amigos, despedidas, muita diversão, muita música.
Se sobreviver até à próxima terça-feira é porque ainda tenho fígado e muito sangue na guelra.
Finalmente veio o fim-de-semana para me restabelecer um pouco, ou não. A ver vamos...
E amanhã vai ser um dia muito especial...

Desafio

Em resposta a um desafio que me foi feito pela amiga Pantera, a vizinha ali dos Esquissos, aqui vai disto:

(É óbvio que estas respostas podem variar conforme os dias e a disposição mas, de momento, foi o que me ocorreu).

7 COISAS QUE FAÇO BEM
1 – Ouvir
2 – Fazer rir
3 – Animar o pessoal
4 – Convencer alguém a fazer algo
5 – Perdoar
6 – Implicar só pelo prazer de implicar
7 – Analisar as pessoas

7 COISAS QUE NAO FAÇO OU NAO SEI FAZER
1 – Nadar
2 – Sair à noite sem beber álcool
3 – Maltratar animais
4 – Negar um favor a um amigo
5 – Conduzir devagar
6 – Ir contra os meus princípios
7 – Rezar o terço

7 COISAS QUE ME ATRAEM NO SEXO OPOSTO
1 – Sentido de humor
2 – Sinceridade
3 – Olhar
4 – Rabo
5 – Inteligência
6 – Integridade
7 – Lealdade

7 COISAS QUE DIGO FREQUENTEMENTE
1 – Oh puta deita-te!
2 – Cum caralho ou dois!
3 – Já comi pior e não me fez mal!
4 – Não querias mais nada!
5 – Uma vodka, se faz favor!
6 – Já agora!
7 – Tê toi e compra uns socos!

7 ACTORES/ACTRIZES QUE ADMIRO
1 – Bruce Willis
2 – Charlize Theron
3 – Denzel Washington
4 –Andy Garcia
5 – Al Pacino
6 – Meg Ryan
7 – Nicholas Cage


7 FILMES FAVORITOS
1 – Cidade dos Anjos
2 – Sweet November
3 – Green Mile
4 – Mystic River
5 – A Armadilha
6 – American History X
7 – A Outra Face

Porquê? Mas porquê?

Já não basta o facto de ser segunda-feira e não ter vontade nenhuma de iniciar mais uma semana de trabalho e ainda temos de levar com a notícia de que vamos fazer mais 2 horas de trabalho por dia nas próximas duas semanas!!
Nada melhor para começar a semana ah!?
Viva a segunda-feira!

Experiência insólita

Local: Algures numa Estrada Nacional perto de si (ou não)

Vou eu em viagem no meu veículo quando vejo um carro da BT meio escondido numa curva. Toca a reduzir a velocidade pois o radar deve estar na próxima localidade. Sigo eu dentro dos limites mas radar nem vê-lo. Cerca de um quilómetro mais à frente eis que me apercebo que o dito cujo carro da BT está coladinho a mim.
De repente ultrapassa-me (sem fazer pisca, obviamente) e mandam-me encostar. Pensamento imediato: Já me fodi!

Inicia-se o diálogo:

Bófia: Boa tarde!
Eu: Boa tarde! (só se for para si, pensei eu)

Bófia: Os documentos do veículo, por favor. (Era simpático e bem parecido até)

Começo eu a minha aventura dentro da minha bolsa para procurar os documentos e já a pensar qual o motivo da minha paragem. Entretanto o bófia, que se dirigia para a frente do meu veículo vira para trás e eis que me diz:
- Afinal já não é preciso, pode seguir. Boa tarde.
Eu (surpreendida): Boa tarde!

Conclusão: Não percebi patavina daquela merda. Das duas três, ou confundiram o meu querido veículo com o de algum criminoso ou foragido. Ou então o bófia resolveu brincar com a minha cara para passar o tempo.
Menos mal que não fui multada!

As voltas que a vida dá...

Às vezes dou comigo a relembrar os meus tempos de infância e de adolescência. A escola, os amigos com quem cresci e a quem estarei sempre ligada.
Sinto saudades da altura em que todos nos reuníamos, na rua, na casa de um de nós, dos passeios, dos jogos e das brincadeiras. Também das birras e das zangas próprias da idade e da fase de crescimento.
Foram anos e anos de convivência quase sempre saudável. Aos poucos fomo-nos transformando em adultos e, por força das circunstâncias, fomo-nos também afastando, não só fisicamente.
Há dias em que dou comigo a pensar naquilo em que a vida nos transformou e constato que a maioria de nós, desses amigos de infância, se tornou no contrário daquilo que era em criança.
No meu caso, por exemplo, filha única, sempre muito controlada pelos pais, não podia dar um peido sem autorização. Hoje em dia, faço aquilo que me dá na real gana e sou muito dona do meu nariz. Não admito que alguém me prive da minha liberdade.
No caso dos meus amigos vejo o contrário.
O H., o meu melhor amigo desde que me conheço por gente, nascemos no mesmo ano, andamos sempre juntos na escola, íamos juntos ao dentista (e eu fartava-me de gozar com ele porque me mandava sempre na frente), tirámos a carta de condução juntos, enfim, era o irmão que nunca tive. O H. Sempre fez aquilo que lhe apatecia, sempre teve liberdade, muita mais que eu, não admitia ser controlado por ninguém, especialmente por uma mulher. A gaja que andasse com ele ou baixava a bolinha ou então não se aguentava muito tempo. Actualmente o H. vive com a namorada (minha prima, por sinal) e vai ser pai dentro de aproximadamente um mês. Quando olho para ele não vejo o H. que cresceu comigo, infelizmente vejo alguém que não tem vontade própria e está sujeito aos caprichos da sua lady, dona das calças lá em casa. É triste olharmos para alguém e ver que mudou como do dia para a noite e que se acomodou a uma vida que nunca quis ter.
Outro caso que me faz pensar é o da V., minha prima e amiga. A V., um pouco mais velha que eu, sempre foi rebelde e dona do seu nariz. Mulher de várias conquistas fazia dos homens o que queria e saía sempre por cima. É daquele género que nunca deixava que um namorado a deixasse. Ela deixava-o primeiro. Quando teve a primeira grande paixão lutou contra tudo e contra todos os que eram contra, nomeadamente os pais, e chegou a sair de casa. Infelizmente esse amor acabou devido à distância e deixou dissabores. Neste momento a V. está casada (há 4 anos) e grávida de 8 meses de um marido que tem ainda muito para aprender e que constantemente a desilude. Sempre que estou com ela diz-me que está farta e que um dia destes se separa. No entanto acaba sempre por dar-lhe mais uma oportunidade na esperança de que ele mude.
Nestes dois exemplos práticos, nestas duas pessoas que tinham tanta garra e personalidade, vejo duas pessoas sofridas que estão anos luz da vida que esperavam ter e lembro-me sempre que não devemos cuspir para o ar...pode cair-nos mesmo em cima da nossa testa.
No meu caso, parece-me que a história se desenvolveu ao contrário, também já cuspi para o ar, é certo, mas tento sempre desviar-me a tempo. Que o meus reflexos e sentido de orientação se mantenham assim por muito tempo.

De bem com a vida

Sinto-me bem, como há muito tempo não me sentia.

Acordo e adormeço com um sorriso nos lábios e com muita vontade de viver.Se a felicidade se faz com pequenos momentos então posso dizer que sou, ou estou, feliz.

Estou de bem com a vida e, apesar de muitos problemas continuarem a existir, não desisto de sorrir.

Esta felicidade deve-se a pequenos gestos, pequenos ou breves momentos momentos e a algumas pessoas que fazem toda a diferença.Hoje sinto-me assim e nada nem ninguém me rouba este sorriso parvo.