Saída inesperada...

É sempre bom sair à noite, em qualquer dia, em qualquer ocasião, mas as melhores noitadas são, sem dúvida, aquelas mais inesperadas. Quando se planeia tudo menos sair. Foi o que aconteceu ontem.
A minha intenção era apenas o cafézinho dos costume na companhia das best friends quando somos surpreendidas por um amigo que não víamos há muito tempo e nos telefona a dizer que está na cidade, em trabalho, e que vai já ter connosco.
O grande e fantástico M. com quem já partilhamos muita coisa durante os melhores anos da nossa vida, ou seja, enquanto estudantes.
É óbvio que o café se estendeu e acabamos a noite na "disconaite" a relembrar os bons velhos tempos, a dançar como se não houvesse amanhã, como se não tivéssemos de acordar cedo no dia seguinte para trabalhar. Mas não há nada que pague os momentos passados com os amigos do coração, aqueles que são para a vida toda.
Tínhamos tanto que contar, que conversar, que desabafar. Era preciso pôr a escrita em dia, aproveitar a oportunidade de voltar atrás no tempo, de recordar com nostalgia e saudade tudo o que já tínhamos vivido.
Adorei a noite e a companhia M. Estamos mais velhos sim senhor mas estamos vivos e ainda temos pedalada, demos provas disso ontem. E nem o "cois'e gold strike" nos deitou abaixo. Estamos aí pras curvas.
Ficou mais uma vez a saudade e a promessa de mais visitas em breve e a torcer por que estejamos todos, mesmo todos, reunidos.
Assim vale a pena acordar cansado, sem vontade de ir trabalhar e com olheiras de metro porque o melhor da vida não se compra, não se aluga nem se pede emprestado, conquista-se. E as amizades verdadeiras não têm preço nem há dinheiro no mundo que pague.