Back to normal

Depois de uns dias de loucos com mudança de casa, trabalho, saídas, emoções à flor da pele, resumindo, pouco descanso, o meu corpo exige-me que pare. Não só o corpo mas também a mente.
Chegou a altura de mais uma despedida da minha grande Amiga S. que, mais uma vez, partiu para mais uns meses no estrangeiro. A esta hora estás dentro do avião a caminho de um país que não é o teu e, mais uma vez, deixas um grande vazio.
Ainda não te tinhas ido embora e já se notava a tua falta. Cada despedida é mais difícil que a anterior, porque tu és única, porque não há palavras que te definam verdadeiramente e porque, sem ti, a vida não é igual, não tem o mesmo sabor.
Para trás ficam muitas festas, muitas noitadas, muitas gargalhadas. Um sem fim de histórias para contar e de segredos que nunca iremos revelar. Momentos que nos marcam, não só a nós, mas também a todos os que se cruzam connosco, e que nos conhecem.
Para o futuro ficam as promessas de uma amizade que a tudo resiste e as últimas palavras que me disseste na hora da despedida.
A partir de agora regressa a vida normal com as pessoas habituais e contigo que, embora longe, estás sempre connosco. Volta depressa, precisamos de ti.