Obrigada Mãe!

A ti que me trouxeste ao mundo naquela manhã fria de Dezembro quero agradecer-te por tudo o que tens feito por mim ao longo destes 26 anos. Apesar de não termos a melhor relação do mundo, sei que só queres o melhor para mim. Ainda que nem sempre o que tu queres seja o mesmo que eu quero. Discutimos muito, é verdade, e passar um dia inteiro contigo requer muita paciência da minha parte. Coisa que não abunda muito nesta cabecinha. Temos feitios muito diferentes, é certo, e chocamos constantemente. Muitas vezes sou dura contigo e digo coisas de que me arrependo no segundo seguinte mas eu sou assim. Tenho o coração ao pé da boca e digo muitas vezes o que não devo, ou da maneira errada. Mas no fundo sabes que te amo e que é a ti que recorro quando estou em baixo, és o meu porto de abrigo. Posso não o demonstrar muitas vezes mas tenho muito orgulho em ti. Tenho orgulho na mulher que esteve à beira da morte quando teve o primeiro filho (que, infelizmente, não teve a sorte de sobreviver) e que, mesmo assim, no mesmo ano teve os “tomates” para engravidar desta filha com “feitiozinho da merda” que tantas dores de cabeça lhe dá. Não sou a filha perfeita nem me esforço por isso. Sou como sou e adoro-te mãe. Muito obrigada por tudo.